terça-feira, 21 de agosto de 2012
domingo, 29 de julho de 2012
Chatices...ou não?
Aqui
estou eu novamente, pensativa numa tarde de domingo. Curtindo a
solidão de uma velha lebre40 abandonada. Desde que meu
relacionamento com a loba43 terminou, venho mais intensamente
pensando na solidão da velhice que certamente virá . Sozinha em
minha toca, só me restará escrever. Não que isto seja mal – a
solidão sim, não o escrever.
Pensei em
escrever “coisas” sobre o amor. Algo edificante que toque os
corações das lésbicas, para que descompliquem suas vidas e aceitem
a rotineira e deliciosa vida a dois, enaltecendo os surpreendentes
detalhes que podem quebrar e restaurar do tédio as relações que
porventura nele venham a cair. Isso tudo em forma de contos, ou um
pequeno romance de costumes, ou até mesmo no formato de crônicas
sobre a vida a dois, ou crônicas de ficção sobre relacionamentos
lésbicos na atualidade. Pensei até mesmo em escrever um manual de
boas práticas no cotidiano dos relacionamentos lés, para que estes
venham a durar mais tempo e tornem-se mais estáveis, apesar de não
possuírem, em grande parte dos casos, o propósito de constituirem
uma família. E, conforme o caso, menos neuróticos, menos
complicados, com menos álcool, menos “rebuceteio” (com o perdão
do uso de palavra tão estranha ...hehe), com mais responsabilidades
assumidas entre si e perante as famílias de ambas.
Pois
então, pensei, pensei, sonhei, delirei, intercalei meus pensamentos
com fantasias sexuais com lindas atletas (estamos em plena
Olímpiadas!), pensei novamente. E...achei tudo uma chatice....as
fantasias com as atletas musculosas e esculturais estavam mais
inspiradoras....
Quem sabe
não devo escrever uma história sobre uma jogadora de tênis de mesa
dona de lindos braços fortes e torneados que durante as Olímpidas
conhece uma nadorada vigorosamente deliciosa e....
Ai...como
é duro ser uma velha lebre lésbica abandonada e carente!
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Chatices
Eis-me
aqui novamente escrevendo, depois de um ano de abstinência
literária! Pois sim! Pensei, e tive vontade, assim de repente, de
escrever uma peça sobre duas lésbicas cultas num encontro mediado pelo
Facebook. Pensei em inserir na peça a inviabilidade do romance
acontecer entre elas devido à crescente individualidade disseminada
no mundo atual, onde cada indivíduo busca sucesso e ambição
profissionais de modo que não haja espaço para a convivência partilhada de
suas vidas com um amor que possa acompanhá-los em sua jornada
terrestre. Mas depois de umas horas, achei que seria uma história
chata sobre um tema chato, uma vez que o mundo da busca do amor envolve muitas outras facetas, e esta seria apenas uma delas - chata por sinal. E, após tanta chatice, pensei que na
verdade seria mais interessante escrever uma peça sobre pessoas
chatas que contam piadas chatas.
Porém,
antes de viablizar tal intento, necessário se faz responder a
pergunta que não quer calar: as piadas são chatas porque a pessoa
que as conta é chata, ou a pessoa fica chata porque as piadas
contadas são chatas?
O que
vocês acham? Chato o tema?
20/06/2012
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